Isso é o que somos para reitoria.

"(...)Só mesmo a reação local poderá calar estas bocas cheias de vermes, estas mãos tão inúteis, estas idéias tão mofadas! Na UFOPA isso já começou, com a derrota deste grupo, tanto para a estatuinte quanto para o sindicato. Mas ainda falta mais!(...)"Dóris Faria

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mais uma da Overdóris



Pra algumas pessoas da UFOPA é isso que as criaturas pensantes da comunidade acadêmica representa

De: ...
Assunto: Resposta ao artigo da revista Época
Para: ....

Data: Terça-feira, 25 de Janeiro de 2011, 12:55
Caro Prof. Gilson Costa,

Leia a resposta abaixo...


Meus colegas, já ví este filme antes, inúmeras vezes...

Acompanho o ensino superior praticamente desde que nasci pois sou filha de professores universitários e tenho hoje mais de 60 anos. Sou professora aposentada da Universidade de Brasília, aonde assisti o último espetáculo, apesar dos revézes, de como os combates a um governo têm início e usam de todas as artimanhas para macular os projetos realizados, com foco local.

Não vou falar dos processos mais antigos, que aconteceram antes dos anos 90. Restrigo-me, a partir de então, a três grandes projetos das universidades federais que mudaram o rumo de nossa história, aumentando significativamente seus compromissos acadêmicos e sociais e que foram amplamente combatidos por forças representantes de interesses oposicionistas mais imediatistas:

i. o combate feito ao ensino noturno nas universidades federais na década de 90;
ii. o ataque ao ensino a distancia no início dos anos 2000;
iii. e, agora, o embate promovido com a expansão das universidades públicas, recentemente focalizado no REUNI e atualmente, na criação das novas universidades.

Em todas as situações, ditados por políticas reacionárias, partido(s) de oposição política trataram de combater projetos governamentais - seja a nível federal, seja local, às reitorias das universidades! Ora um, ora outro, a estratégia continua sendo a repetição de táticas de grupos que não conseguem trazer qualquer coisa mais propositiva.

Agora temos o eixo PSTU-PSOL - que controla as associações de docentes e está se fortalecendo junto ao movimento estudantil - a comandar os ataques a qualquer projeto de expansão das universidades públicas, seja por invasões de reitorias, seja por alianças táticas com a direita reacionária, seja pela adoção (temporária) de critérios meritocráticos, mas que jamais cheguem a implicar em produtividade acadêmica, processos de avaliação e outros procedimentos que redundem em mais trabalho ou em falta de retribuição pecuniária. ETC...

Não que eu ache que um PSOL decida elejer os "Collors" da vida; que haja associação com os "DEMs" no Congresso, como na luta contra políticas afirmativas; ou PSTUs usando os mesmos argumentos acadêmicos dos clássicos direitóides da educação...Não creio que haja consciência histórica pois os interesses são imediatistas "se hay gobierno soy contra", não importa o que se faça ou proponha!

O caso da UFOPA é o mais recente e também emblemático: professores recém admitidos, com a missão de implantar um desses partidos no interior da Amazônia, começam a aglutinar docentes e alunos ao projeto. Daí para as etapas seguintes é só um passo: presidência de estatuinte, de sindicato a ser acoplado, grandes confusões na instituição, ofensas, agressões, tudo associado a conquistas, passo a passo, no projeto que não é só seu, é uma estratégia de combate local e nacional, juntando para o mesmo ataque tanto uma reitoria com a missão da criação, quanto um governo que realiza a estratégia de romper com a ligação das universidades públicas com o projeto histórico de poder das elites econômicas neste país. Ser protagonista de uma reportagem em veículo destes interesses não é qualquer novidade. Tampouco que este(s) professore(s) em nada vieram contribuindo para o aperfeiçoamento de qualquer dos processos vivenciados: só crítica, ameaças, agressões, nada propositivo, nenhuma idéia, nenhuma análise mais atualizada, nada, nada!

Só mesmo a reação local poderá calar estas bocas cheias de vermes, estas mãos tão inúteis, estas idéias tão mofadas! Na UFOPA isso já começou, com a derrota deste grupo, tanto para a estatuinte quanto para o sindicato. Mas ainda falta mais! E o que não fizerem os servidores da instituição universitária, juntamente com os alunos realmente dedicados à formação acadêmica - com ou sem apoio de reitoria - ninguém mais fará! Trata-se da vida deles, de seus projetos profissionais, seus sonhos, suas realizações existenciais. Sem isso sossobrarão no desencanto com a Academia, com a região, com o país, com suas próprias vidas...

Quanto ao orgão da mídia que divulga estes tipos de interesse, deveria efetivar a regra número um da boa imprensa, a de ouvir todas as partes! Eles perderam a oportunidade de ver e divulgar o quanto há de dedicação à qualificação e inovação acadêmica nas novas universidades deste país. Perderam o senso histórico, a visão de como este país tem se desenvolvido, inclusive em suas universidades! Busquem qualquer uma das histórias locais, todas partiram de grandes dificuldades e vêem conseguindo melhorar. Ainda assim, o mais importante continua acontecendo (e eles não estão percebendo): apesar das grandes deficiências físicas, os docentes - mestres e doutores como nunca dantes - estão dando suas aulas e realizando suas pesquisas por todos os cantos desta nação, efetivando os primeiros passos para o país realmente assumir seu compromisso maior com qualificação do ensino superior público! Alguns cães estão ladrando, mas a caravana da educação, especialmente superior, está avançando e, também como nos casos passados das ofertas de ensino noturno, bem como da modalidade a distância, a expansão das vagas públicas está ocorrendo. O Brasil vai deixar de ser o penúltimo lugar do continente americano em oferta de oportunidades de qualificação universitária para seus jovens, queiram ou não alguns partidos políticos mais reacionários, alguns especialistas mais conservadores, alguns docentes mais raivosos, alunos mais ruidosos ou algumas publicações mais comprometidas com interesses de elites nada qualificadas...    
Não esmoreçamos, não desanimemos com os "Gilsons" de nossas vidas, miremos na finalidade maior, olhemos para nossos alunos, sonhemos com nossos ideais, realizemos nosso belo projeto!

Sempre

Dóris Faria
Centro de Formação Interdisciplinar
UFOPA

Agora eles vêem com isto e mais duas sindicândias, além de ataque contra o movimento estudantil...

É essa a situação da UFOPA galera, pra quem acha que está tudo bem, procurem ver o que acontece por trás dos bastidores






Ei REI-toria, antes comer verme do que ser um carneirinho de açúcar como os da imagem acima...Revolução? SEMPRE!




Lovefoxxx

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ih foi mal a minha é federal


                                                    


Ih foi mal a minha é federal 
Quem nunca ouviu algum engraçadinho estudante de alguma "IFE" (Inastituição federal de ensino) soltar essa pérola? Eu mesma assumo que gritei isso em alto e bom som no dia em que soube que havia sido aprovada em uma Universidade Federal, porque afinal de contas é algo a se comemorar, já que, em nosso paós apenas 14% dos jovens tem acesso ao ensino superior e desses 14%, apenas 25% estão em uma Universidade pública, então realmente eu fiquei mais do que feliz, porém com os pés no chão.

Estudo na UFOPA, uma das novas universidades criadas pelo REUNI, localizada em Santarém, cidade da região Oeste do estado do Pará, com suas 8 chamadas cheias de gente a UFOPA demonstrou que está com algum problema sério, pois, estamos falando de uma universidade federal com alto indice de rejeição, muitos preferiram voltar para o cursinho, e outros fazer uma faculdade particular (Com Fies, ProUni ou PaiTrocínio) pois todos tem medo do que está sendo o motivo de insônia de vários estudantes da instituição: O CFI, o famoso e inovador Centro de Formação Interdisciplinar, que vai ocupar 2 semestres da minha graduação, e ainda por cima teremos que enfrentar 3 provões para exercer a minha profissão

-Prova de passagem do CFI para o Instituto

-Prova de passagem do Instituto para a Formação Específica

-Exame da OAB


Ok quando eu passei na UFOPA eu estava crente que aquele climinha de competição típico de pré-vestibulares, mas eu estava enganada. Na UFOPA a concorrência está desleal, isso porque a maioria dos estudantes da UFOPA quer o tçao sonhado curso de Direito

"Nessa universidade, todo mundo só quer ser advogado" já dizia a nossa diretora do CFI com síndrome de Ostra (todo dia solta uma pérola diferente). sim, essa afirmação dela é FATO!! Se a intenção inicial era colocar um monte de gente pra fora, porque então tantas vagas? Esse "Todo mundo só quer ser advogado" é consequencia desse processo seletivo Frankstein em que alguns escolheram o curso e o período, outros apenas o período e outros nem isso, esse "todo mundo quer ser advogado" vai gerar uma gama de profissionais frustados em sua maioria. Esse "todo mundo quer ser advogado" já está gerando um alto índice de desistências na universidade. 7 pessoas do turno da manhã disseram "ByeBye UFOPA" e se mandaram. Preferiram voltar para o cursinho para tentarem UFPA/UEPA em Belém ou em outra cidade, ou a sorte no ENEM. Os que ficaram estão sendo assombrados pelo fantasma que ronda o CFI chamado IDA (Indice de Desenvolvimento Acadêmico) que ronda os corredores do hotel. Por medo do IDA, os estudantes não contestam, não questionam, não reclamam, não debatem...Nada. Tamanho pavor tem explicação: O medo de não entrar no instituto almejado , já que o IDA é fundamenteal na avaliação que vai determinar se você passa ou fica ou vaza. Além do IDA a tentavida de alienação em massa é constante , as brincadeiras e piadinhas lançadas em sala de aula por membros da reitoria, comentários aparentemente "bobos", mas, que acabam jugando estudantes contra estudantes "Vocês são os legítimos alunos da UFOPA" "Eles tem inveja de vocês" "Eles não gostam de calouros" "Cruzem seus bracinhos e riam deles" acabam criando uma rivalidade besta, com consequencias nada bestas. Entre elas está o receio de frequentar os campus I e II, o medo de hostilização por parte dos veteranos, acabam colocando os calouros dentro de uma bolha, limitando os ao hotel (sim eles porque eu tô nem ai e frequento o campus I)

Será que não é isso que eles querem? Alunos conformistas sem um pingo de senso crítico? Alunos amedrontados, alienados, que estejam sempre ao lado deles batendo palminhas pra tudo? Alunos que se sentem no Ens. Médio porque são mandados entrar em sala de aula? Alunos sonhando em se formar em algum dos Bach. Interdisciplinares por eles aparentemente garantirem um bom emprego em mineradoras e empresas do agronegócio? Por ser tudo "moderno" e com cheiro de tinta fresca? Alunos deslumbrados pelo fato de estarem em uma Universidade Federal, mesmo que essa Federal seja motivo de chacota para muita gente? Mesmo que essa Federa mal os permita usar a biblioteca? Mesmo que essa Federal seja motivo de chacota para muita gente? Alunos de uma Federal que pune com processos administrativos, perseguição, vaias e ironias aqueles que se atrevem a pensar e clamam para serem ouvidos? Com uma reitoria que criou uma paz sem voz, que baixa decretos absurdos, que limita a entrada em seus campus, que corta árvores, que simplesmente constroi o "novo" liquidando o "historico", mas mesma com tanta modernidade, abre mão de modernices como a opinião de terceiros (membros da comunidade acadêmica que não pertencem ao time das pupilas do Sr Reitor) e a Democracia (porque a final de contas ninguem quer sair do poder). Alunos de uma Federal que enfia alunos num hotel, que muda seus métodos de avaliação do dia pra noite, que se abriu pro ENEM e se orgulha de dizer que tem alunos de todo o Brasil, porém não tem politicas de assistência estudantil a não ser um Bolsa-Esmola, um troquinho pra ajuadar o coitado a pagar um aluguel em Santarém, que depois da criação da UFOPA ficaram caríssimos? Um outro troquinho para alimentação sendo que a Universidade não tem Restaurante Universitário, mas tem uma MASSABOR dentro do Campus II que cobra 5,00 o salgado+suco. Alunos de uma Federal que não estimula o pensamento crítico e que pune aqueles que se permitem pensar?
Ao contrário do que vocês devem estar pensando, eu amo a UFOPA, ela é a minha Universidade, onde quero me formar, por isso o texto denunciando alguns dos absurdos que ocorrem dentro dela. Por amar tanto a minha universidade fiz esse desabafo, e espero que ela mude pra melhor, quero que ela seja exemplo de uma universidade pública no interior da Amazonia que dá de 10 a 0 em muita Universidade do Sul/Sudeste do País, quero escolher meu reitor, quero não ter medo de dar minha opinião, de falar, de debater, de discutir. Por amar tanto a UFOPA eu estou com ela, e por ela lutarei até o fim





Por: Lovefoxxx

domingo, 27 de março de 2011

LOST !!!


LOST !!!
ATENÇÃO, BIXOS, BIXETES, VETERANOS, CIA LTDA E QUEM ESTIVER INTERESSADO EM LER ESTE POST E ELEVAR O SEU NÍVEL CULTURAL (Ou apenas ficar por dentro da maior autocracia de Santarém).
Saiu o "Manual do Calouro",emitido pela reitoria, feito com Açúcar, Tempero e tudo que há de bom, pela reitoria da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará). Pasmem. Eles, ao invés, de buscarem explicar com exclusividade o que é o IDA (Índice de Desenvolvimento Acadêmico), só embebeceram e ludibriaram, ainda mais quem precisa de orientação – calouros do CFI.
Afinal de contas, o que é o IDA? Uns falam de IDA para o inferno eu "estou f**** com IDA maiúsculo”. Outros tantos de chamam de Índice Demoníaco Aterrorizante, mas a nossa querida instituição se prestou a explicar (ou não, porque isso é bastante relativo, devido a complexidade do documento) o que é o IDA no manual feito pelo “Magnífico” Reitor José (Raul) Seixas Lourenço com todo carinho para suas queridas cobaias , ou usando de eufemismo, “calourinhos” da UFOPA.
DO ÍNDICE DE DESEMPENHO ACADÊMICO (IDA)
O desempenho discente tem como base as notas obtidas nas avaliações em cada
componente curricular e é medido numericamente, ao fim de cada período letivo,
pelo IDA.
ABONO DE FALTAS
a) As notas obtidas nas avaliações em cada componente curricular serão normalizadas a
um valor numérico, denominado índice do componente curricular (IC).
b) O conjunto dos índices de cada um dos componentes curriculares (IC) em cada
período acadêmico resulta no índice do período (IP).
c) O conjunto dos índices dos períodos (IPs) cursados compõem o cálculo do IDA.
As avaliações, em cada atividade curricular, deverão, necessariamente, ser representadas
através de valor numérico, de modo a poderem ser computadas no IDA, inclusive
aquelas de cunho qualitativo.
Para calcular o índice do componente curricular (IC), o conjunto de notas dos discentes
em cada componente curricular, inclusas aquelas dos alunos reprovados, será normalizado
de modo a ter média igual a 500 e desvio padrão igual a 100.
A média ponderada do conjunto dos índices dos componentes curriculares (ICs), em
cada período letivo, de cada discente, corresponderá ao índice do período do discente
(IP).
Especificamente para a F1 e F2, e para o último período do BI ou LI, o índice calculado
corresponderá a um valor parcial que comporá, conjuntamente com a AFF, o índice do
período.
O índice do período da F1, da F2 e do último período do BI ou LI será computado como a
média ponderada entre o índice parcial do período e a nota da AFF correspondente, com
pesos relativos iguais a 70% e 30%, respectivamente.
O IDA será calculado sequencialmente ao fim de cada período letivo do percurso acadêmico
do discente, como a média aritmética simples dos índices obtidos em todos os
períodos letivos cursados.
O índice do período para a F1 corresponde ao IDA deste período.
O IDA será usado como critério de classificação na escolha do percurso acadêmico do
discente.
Para os institutos, após a F1;
Para os BI ou LI, após a F2;
Para entrada no 2º ciclo, no final do 1º ciclo – após o BI ou a LI, em conformidade com o
projeto pedagógico do curso específico.
Serão usados critérios de desempate para preenchimento de vagas ao instituto, ao BI ou
LI e ao 2º ciclo. Os critérios, do maior para o de menor valor na sequência escrita, serão:
No final da F1, a A1 e a maior idade,
No final da F2, a A2, o IDA1, a A1 e a maior idade,
No final do 1o ciclo, a A3, o IDA2 a A2, o IDA1, a A1 e a maior idade.
Entenderam alguma coisa? Pois é só ficou explícito o gosto do “grande” Magnífico Reitor por Fórmula 1 e Vitaminas (talvez, ele já esteja precisando de algumas).

Estrutura da UFOPA

Bom quem é inocente e não mora nesse planeta pode achar que a UFOPA é assim.


Mas quem mora por essas bandas, sabe que a UFOPA não é assim... Alías deveria ser criado uma categoria no Oscar sobre: O maior mito da cidade de Santarém, que talvez só aconteça daqui a alguns anos. O “Magnífico” receberia o Prêmio. Depois é claro de receber o Oscar por maior monopolizador da voz na Universidade. Pela “aula Magma”, que ele mesmo, nosso querido Raul Seixas Lourenço fez questão de terminar por gostar demais de segurar o microfone.

E Agora o mapa da UFOPA com



seus 3 campus – incluindo o mais


charmoso e glamoroso de todos, 


Amazônia Boulevard.





Quem é que não quer estudar em um hotel? Aqueles que buscam a revolução não querem, mas quem sabe se seu pai for um dos empresários da Alcoa ou da Cargill você ache mais interessante do que estudar num campus típico de uma federal, afinal de contas não é nada chique estudar numa universidade que a torneira não se abra com um simples toque, e fala a verdade, nem você queria estar na UFOPA. Os revolucionários - conhecidos pela reitoria como mãos inúteis - querem laboratórios, salas de estudo para ambos os institutos, mais bolsas de pesquisas e extensão, uma estrutura acadêmica, questionando fisicamente, de verdade que não segue os padrões de um Hotel neo-liberal e, principalmente, um restaurante universitário (R.U.), afinal não é vitalício para o bolso dos estudantes comer em um Hotel todos os dias.Até porque são estudantes. Faço minhas as palavras de um professor afastado autoritária e arbritáriamente, na UFOPA: ”Nessa Universidade não estudam filhos de latifundiários, banqueiros e muito menos filhos de quem possui cargos federais, sendo eles político, administrativos e judiciários (mesmo a Universidade estando aberta a esses e outros tantos).

E Agora nossa querida estrutura 


 acadêmica.





Olha. Eu vou tentar explicar de uma maneira lúdica para os senhores. É muito simples, você começa no CFI correndo sérios riscos de ter uma Overdóris como o meu amigo (Pessoas afetadas com a Overdóris tem como seqüela, ficar falando da Dóris a cada 5 minutos, além disso, ficam com a pele extremamente fria quando ela aparece no corredor ou nas salas de aula... Bom eu ao contrário do meu amigo não estou com Overdóris, mas, sim com Pachecofobia, ou seja, quando eu leio ou ouço a palavra Pacheco eu fico passando mal. Maaaas, voltando ao assunto, se você sair do CFI sem ter uma Overdóris e passar para o Instituto, parabéns, você ainda não é o espermatozóide vencedor que irá para o curso almejado, você ainda tem muito que nadar meu amiguinho. Agora você vai para os Institutos de Bacharelados Interdisciplinares que compõe o CFI. E se você quer fazer Antropologia e Arqueologia, ATENÇÃO, você vai brigar com aquela calourada metida, engomadinha, viciada em Law and Order... Sim você vai disputar vaga com os futuros membros da OAB, dependendo da aceitação ou não, do curso de Direito pela instituição.
Algum tempo depois de semestres DISPENSÁVEIS...
Você está de saco cheio da UFOPA, já teve umas cinco Overdóris e não agüenta mais? Então você pode se livrar de tudo isso sendo um Bacharel em Estudos Interdisciplinares. Ou seja, você vai sair com um diploma de Bacharel Interdisciplinar em Estudos Jurídicos... O que um bacharel em assuntos jurídicos faz? Certamente, nem a reitoria vai conseguir responder. Mas quem sabe. Agora se você é filho do Chuck Norris e nasceu no Brasil, claro que você nunca vai desistir e vai ficar na UFOPA mais um tempinho...
Algum tempo depois, quem sabe no campus Rondon, Tapajós ou ainda no Hotel Boulevard...
Você, que não vai conseguir chegar aonde galga, já que 70% dois estudantes do CFI querem Direito e mais de 1000 calouros vão sobrar, já que só existem 50 vagas e só esses 50 vão para o tão postulado curso de Direito, você que sobrou poderá estar fazendo algum curso em licenciatura contra sua vontade. Terá “Direito” também, aqueles que queriam Economia, mas não passaram por terem notas que não vão entrar no Instituto de Ciências Sociedade, podem ir para a segunda opção ou voltar ao CFI. Podem fazer uma licenciatura integrada como a “Matafisica”, não que os cursos sejam ruins, isso quando estão separados, mas o fracasso do modelo acadêmico e eminente, já que quando os CFIs forem afunilando-se a Universidade não vai respeitar a opção do aluno.
Agora vai. Depois de um futuro bastante incerto, você, finalmente, se formará. Parabéns para quem acreditou na Universidade e uma salva de vaias para quem trocou a Universidade por uma privada (aliás, a essa altura já vamos poder chamar de Faculdade), além de ter resistido às tentações das privadas que monopolizam a Educação, você terá passado por três vestibulares incluindo aquele que você fez pra entrar. No entanto, por enquanto, ninguém sabe quanto tempo vai demorar.
Observações Pertinentes

Os alunos do CFI noturno, isso segundo o manual emitido pela reitoria, não têm direito a intervalo. São 4 horas de aulas interruptas.
O conceito de federalismo só acaba quando denfrotamos-nos com outros países. Não é justo que ocorra qualquer forma de segregação e negligência, contra que não faz parte do estado do Pará, ou até mesmo, quem é de outras regiões do estado.
A Falta de alojamento demonstra a antipatia do Rei-tor e de sua corte aos alunos oriundos de outros municípios (e pobres o bastante pra não morarem no Barrudada Resort Hotel) ou eu posso estar fazendo escândalo à toa. Pode ser pura e, simplesmente, falta de competência, ou quem sabe de interesse.
Quem de nós sobreviverá? Sinceramente eu espero que todos nós.
Por: Julian Casablancas e Lovefoxxx














































quinta-feira, 24 de março de 2011